Bom dia pessoal, tudo em paz?
Estou postando para vocês mais uma atividade com gabarito; peço a vocês que, por favor, tente responder às questões antes de consultar o gabarito.
Um abraço a todos, bons estudos e se cuidem.
OK!?
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ENEM – Filosofia Antiga – Período Clássico – Sofistas,
Sócrates, Platão e Aristóteles
07/31/2019 Questões - Filosofia Antiga, São Luis 3a. série,
Sion 3a. série, Uncategorized, Vestibular e ENEM
1. (Enem 2017) Uma conversação de tal natureza transforma o
ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si
mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como
Alcibíades, sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas
fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. E
sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua
orientação.
BRÉHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou,
1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático,
que se baseava na
a) contemplação da tradição mítica.
b) sustentação do método dialético.
c) relativização do saber verdadeiro.
d) valorização da argumentação retórica.
e) investigação dos fundamentos da natureza.
2. (Enem 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe
um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse
fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o
conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é,
esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele
e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de
que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se
pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é
ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais
são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as
faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica,
estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por
outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade
dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o
bem humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo:
Nova Gunman 1991 (adaptado).
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização
da pólis pressupõe que
a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus
interesses.
b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os
portadores da verdade.
c) a política é a ciência que precede todas as demais na
organização da cidade.
d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa para
agir corretamente.
e) a democracia protege as atividades políticas necessárias
para o bem comum.
3. (Enem PPL 2017) A definição de Aristóteles para enigma é
totalmente desligada de qualquer fundo religioso: dizer coisas reais associando
coisas impossíveis. Visto que, para Aristóteles, associar coisas impossíveis
significa formular uma contradição, sua definição quer dizer que o enigma é uma
contradição que designa algo real, em vez de não indicar nada, como é de regra.
COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp, 1996
(adaptado).
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar sobre
o enigma, ao argumentar que
a) a contradição que caracteriza o enigma é desprovida de
relevância filosófica.
b) os enigmas religiosos são contraditórios porque indicam
algo religiosamente real.
c) o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo de
impossível ao mesmo tempo.
d) as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser
explicadas em vista de sua origem religiosa.
e) a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais,
porque ela é desligada de seu fundo religioso.
4. (Enem PPL 2017) Dado que, dos hábitos racionais com os
quais captamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros, enquanto outros
admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o conhecimento científico
e a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de
conhecimento é mais exato que o conhecimento científico, exceto a intuição, e,
por outro lado, os princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e dado
que todo conhecimento científico constitui-se de maneira argumentativa, não
pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado que não pode haver
nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a
intuição deve ter por objeto os princípios.
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da
filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994.
Os princípios, base da epistemologia aristotélica, pertencem
ao domínio do(a)
a) opinião, pois fazem parte da formação da pessoa.
b) cálculo, pois são demonstrados por argumentos.
c) conhecimento científico, pois admitem provas empíricas.
d) intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento
científico.
e) prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a
verdade.
5. (Enem 2ª aplicação 2016) Os andróginos tentaram escalar o
céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento
pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais
cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e,
com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas
buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente
a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.
PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de
uma alegoria, o
a) bem supremo como fim do homem.
b) prazer perene como fundamento da felicidade.
c) ideal inteligível como transcendência desejada.
d) amor como falta constituinte do ser humano.
e) autoconhecimento como caminho da verdade.
6. (Enem PPL 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao ver
algum objeto, dizemos: “Este objeto que estou vendo agora tem tendências para
assemelhar-se a um outro ser, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como
o ser em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior”. Assim, para podermos
fazer estas reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer
esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.
PLATÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto
implica
a) estabelecer semelhanças entre o que é observado em
momentos distintos.
b) comparar o objeto observado com uma descrição detalhada
dele.
c) descrever corretamente as características do objeto
observado.
d) fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.
e) identificar outro exemplar idêntico ao observado.
7. (Enem 2ª aplicação 2016) Ninguém delibera sobre coisas
que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por
conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há
demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas
elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas
que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte:
nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem
arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta,
pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir
com respeito às coisas que são boas ou más para o homem.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural,
1980.
Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do
saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque é
caracterizada como
a) conduta definida pela capacidade racional de escolha.
b) capacidade de escolher de acordo com padrões científicos.
c) conhecimento das coisas importantes para a vida do homem.
d) técnica que tem como resultado a produção de boas ações.
e) política estabelecida de acordo com padrões democráticos
de deliberação.
8. (Enem PPL 2016) Enquanto o pensamento de Santo Agostinho
representa o desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o
pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles – até então vista
sob suspeita pela Igreja –, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de
Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás
abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a legitimação do
interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse por
Aristóteles nesse período.
MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro:
Zahar, 2005.
A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da
obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica
a) valorizar a investigação científica, contrariando certos
dogmas religiosos.
b) declarar a inexistência de Deus, colocando em dúvida toda
a moral religiosa.
c) criticar a Igreja Católica, instigando a criação de
outras instituições religiosas.
d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a
expansão do cristianismo.
e) contribuir para o desenvolvimento de sentimentos
antirreligiosos, seguindo sua teoria política.
9. (Enem PPL 2015) Ambos prestam serviços corporais para
atender às necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e do homem
livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte, adaptado naturalmente ao
trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho
braçal, porém apto à vida do cidadão.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.
O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica,
como
a) indicador da imagem do homem no estado de natureza.
b) condição necessária para a realização da virtude humana.
c) atividade que exige força física e uso limitado da
racionalidade.
d) referencial que o homem deve seguir para viver uma vida
ativa.
e) mecanismo de aperfeiçoamento do trabalho por meio da
experiência.
10. (Enem 2015) Trasímaco estava impaciente porque Sócrates
e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco
negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado
apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No
entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A
República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado
de
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses
sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições
antigas.
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos
contingentes.
e) sentimentos experimentados diante de determinadas
atitudes humanas.
11. (Enem PPL 2015) Suponha homens numa morada subterrânea,
em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o
comprimento da fachada; eles estão lá desde a infância, as pernas e o pescoço
presos por correntes, de tal sorte que não podem trocar de lugar e só podem
olhar para frente, pois os grilhões os impedem de voltar a cabeça; a luz de uma
fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrás deles;
entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente; ao longo do
caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores
de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem seus
prestígios.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2007.
Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação
cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista
filosófico, evidencia o(a)
a) caráter antropológico, descrevendo as origens do homem
primitivo.
b) sistema penal da época, criticando o sistema carcerário
da sociedade ateniense.
c) vida cultural e artística, expressa por dramaturgos
trágicos e cômicos gregos.
d) sistema político elitista, provindo do surgimento da
pólis e da democracia ateniense.
e) teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo
ilusório para o mundo das ideias.
12. (Enem 2014)
escola_de_atenas_01
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando
para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma
instância na qual o homem descobre a
a) suspensão do juízo como reveladora da verdade.
b) realidade inteligível por meio do método dialético.
c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.
13. (Enem PPL 2014) Ao falar do caráter de um homem não
dizemos que ele é sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou
temperante. No entanto, louvamos também o sábio, referindo-se ao hábito; e aos
hábitos dignos de louvor chamamos virtude.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova CuIturaI,
1973.
Em Aristóteles, o conceito de virtude ética expressa a
a) excelência de atividades praticadas em consonância com o
bem comum.
b) concretização utilitária de ações que revelam a
manifestação de propósitos privados.
c) concordância das ações humanas aos preceitos emanados da
divindade.
d) realização de ações que permitem a configuração da paz
e) manifestação de ações estéticas, coroadas de adorno e
beleza.
14. (Enem PPL 2013) O termo injusto se aplica tanto às
pessoas que infringem a lei quanto às pessoas ambiciosas (no sentido de
quererem mais do que aquilo a que têm direito) e iníquas, de tal forma que as
cumpridoras da lei e as pessoas corretas serão justas. O justo, então, é aquilo
conforme à lei e o injusto é o ilegal e iníquo.
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural:
1996 (adaptado).
Segundo Aristóteles, pode-se reconhecer uma ação justa
quando ela observa o
a) compromisso com os movimentos desvinculados da
legalidade.
b) benefício para o maior número possível de indivíduos.
c) interesse para a classe social do agente da ação.
d) fundamento na categoria de progresso histórico.
e) princípio de dar a cada um o que lhe é devido.
15. (Enem 2013) A felicidade é portanto, a melhor, a mais
nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar
separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a
mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos
estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a
melhor, nós a identificamos como felicidade.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes
atributos, Aristóteles a identifica como
a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
b) plenitude espiritual a ascese pessoal.
c) finalidade das ações e condutas humanas.
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
16. (Enem PPL 2013) Mas, sendo minha intenção escrever algo
de útil para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca
da verdade extraída dos fatos e não à imaginação dos mesmos, pois muitos
conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo
realmente existido.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em:
http://www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013.
A partir do texto, é possível perceber a crítica
maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a
a) elaboração de um ordenamento político com fundamento na
bondade infinita de Deus.
b) explicitação dos acontecimentos políticos do período
clássico de forma imparcial.
c) utilização da oratória política como meio de convencer os
oponentes na ágora.
d) investigação das constituições políticas de Atenas pelo
método indutivo.
e) idealização de um mundo político perfeito existente no
mundo das ideias.
17. (Enem 2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em
Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de
sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto
sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo.
Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia.
São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um
aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427–346 a.C.). De acordo
com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a
eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação
são inseparáveis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas
a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é
superior à razão.
18. (Enem PPL 2012) Pode-se viver sem ciência, pode-se
adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as
evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem
honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de
adotar crenças com base em razões e evidências e questionar tudo o mais a fim
de descobrir seu sentido último.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia.
São Paulo: Odysseus, 2002.
Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do
pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de
ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se à
a) adoção da experiência do senso comum como critério de
verdade.
b) incapacidade de a razão confirmar o conhecimento
resultante de evidências empíricas.
c) pretensão de a experiência legitimar por si mesma a
verdade.
d) defesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de
se pensar a verdade.
e) compreensão de que a verdade deve ser justificada
racionalmente.
19. (Enem PPL 2012) Quanto à deliberação, deliberam as
pessoas sobre tudo? São todas as coisas objetos de possíveis deliberações? Ou
será a deliberação impossível no que tange a algumas coisas? Ninguém delibera
sobre coisas eternas e imutáveis, tais como a ordem do universo; tampouco sobre
coisas mutáveis, como os fenômenos dos solstícios e o nascer do sol, pois
nenhuma delas pode ser produzida por nossa ação.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2007.
(adaptado).
O conceito de deliberação tratado por Aristóteles é
importante para entender a dimensão da responsabilidade humana. A partir do
texto, considera-se que é possível ao homem deliberar sobre
a) coisas imagináveis, já que ele não tem controle sobre os
acontecimentos da natureza.
b) ações humanas, ciente da influência e da determinação dos
astros sobre as mesmas.
c) fatos atingíveis pela ação humana, desde que estejam sob
seu controle.
d) fatos e ações mutáveis da natureza, já que ele é parte
dela.
e) coisas eternas, já que ele é por essência um ser
religioso.
Gabarito:
1:B
2:C
3:C
4:D
5:D
6:D
7:A
8:A
9:C
10:D
11:E
12:B
13:A
14:E
15:C
16:E
17:D
18:E
19:C
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