Olá pessoal! tudo na em com vocês?
A nossa atividade da semana é a seguinte: baseado no texto da semana passada,
"O existencialismo de Sartre".
"O existencialismo de Sartre".
vocês irão responder a atividade seguinte.
um abraço a todos,
bons estudos,
sair de casa só em caso de necessidade,e com máscara. OK?
*O gabarito está no final.Tenta responder, e só depois consulta o gabarito.
Em caso de dúvidas estamos aquí.
Em caso de dúvidas estamos aquí.
1. (Enem
2016) Ser ou não ser – eis a questão.
Morrer –
dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos
que hão de vir no sono da morte
Quando
tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam
a hesitar: e é essa a reflexão
Que dá à
desventura uma vida tão longa.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre:
L&PM, 2007.
Este
solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a
tensão entre
a) consciência de si e angústia humana.
b) inevitabilidade do destino e incerteza moral.
c) tragicidade da personagem e ordem do mundo.
d) racionalidade argumentativa e loucura iminente.
e) dependência paterna e impossibilidade de ação.
2. (Ufsj 2013) Na obra “O
existencialismo é um humanismo”, Jean-Paul Sartre intenta
a) desenvolver a ideia de que o
existencialismo é definido pela livre escolha e valores inventados pelo sujeito
a partir dos quais ele exerce a sua natureza humana essencial.
b) mostrar o significado ético do
existencialismo.
c) criticar toda a discriminação
imposta pelo cristianismo, através do discurso, à condição de ser inexorável,
característica natural dos homens.
d) delinear os aspectos da sensação e
da imaginação humanas que só se fortalecem a partir do exercício da liberdade.
3. (Ufsj 2012) “Subjetividade” e “intersubjetividade” são conceitos com os quais Sartre pontua o seu existencialismo. Nesse contexto, tais conceitos revelam que
a) o cogito cartesiano desabou sobre o
existencialismo na mesma proporção com que a virtu socrática precipitou-se
sobre o materialismo dialético do século XX.
b) “Penso, logo existo” deve ser o
ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade faz com que o Homem
não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira dignidade. A
descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do outro,
implicando uma intersubjetividade.
c) o Homem é dado, é unidade, é união e
é intersubjetividade; portanto, a sua existência é agregadora e desapegada da
tão apregoada subjetividade clássica, por isso mesmo tão crucial para
Sartre.
d) não há um só lampejo de
subjetividade que não tenha se reinaugurado na intersubjetividade, isto é, na
idealidade que instrui as prerrogativas para se instalarem as escolhas do
sujeito, definindo-o.
4. (Ufsj 2012) A angústia, para
Jean-Paul Sartre, é
a) tudo o que a influência de
Shopenhauer determina em Sartre: a certeza da morte. O Homem pode ser livre
para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do
fim.
b) a nadificação de nossos projetos e a
certeza de que a relação Homem X natureza humana é circunstancial, objetiva, e
pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.
c) a certificação de que toda a experiência
humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e determinante para a
vida e para a morte do Homem em si mesmo e em sua humanidade.
d) consequência da responsabilidade que
o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade, sobre as escolhas
que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.
5. (Uem 2012) “O pensamento moderno,
não por objeção frontal, mas pelo desenvolvimento do próprio saber, leva a uma
revisão das categorias clássicas, a uma reforma da ontologia clássica do
sujeito e do objeto. O núcleo desse desenvolvimento – que deve levar, por sua
vez, a uma nova filosofia – consiste na descoberta de que a situação, seja do
‛objeto’, seja do ‛sujeito’, não é mais passível de exclusão da trama do
conhecimento. Dito de outra forma: o objeto ‛verdadeiro’, aquele de que a
ciência trata, não é mais aquele objeto absoluto de que falavam os clássicos,
mas se torna, intrinsecamente, relativo. Em suma, não há mais um objeto puro,
em si, um objeto tal como o próprio Deus (isto é, um observador absoluto) o
veria. Também não há mais esse sujeito absoluto, aquele que começava por
afastar toda manifestação sensível, isto é, que começava por afastar,
correlativamente, seu próprio corpo para colocar-se como puro espírito.”
(MOUTINHO, L. D. Merleau-Ponty: entre o
corpo e a alma. In: Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEEDPR, 2009, p.
494.)
Sobre a nova filosofia de que fala o
texto, assinale o que for correto.
01) A fenomenologia critica as
distinções clássicas, tais como alma e corpo, sujeito e objeto, matéria e
espírito, coisa e representação.
02) O ponto de vista de Deus não é mais
possível, nem necessário, para a renovação da filosofia.
04) O positivismo é esta filosofia
nova, pois revoga a ontologia clássica.
08) Merleau-Ponty privilegia o corpo,
pois, através dele, o homem constitui-se de uma consciência fática ou
concreta.
16) A situação do objeto e do sujeito é
relativa, pois a fenomenologia é o retorno à isegoria dos gregos e ao “meio
termo” de Aristóteles.
6. (Ifsp 2011) Ao defender as
principais teses do Existencialismo, Jean-Paul Sartre afirma que o ser humano
está condenado a ser livre, a fazer escolhas e, portanto, a construir seu
próprio destino. O pressuposto básico que sustenta essa argumentação de Sartre
é o seguinte:
a) A suposição de que o homem possui
uma natureza humana, o que significa que cada homem é um exemplo particular de
um conceito universal.
b) A compreensão de que a vida humana é
finita e de que o homem é, sobretudo, um ente que está no mundo para a
morte.
c) A ideia de que a existência precede
a essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a nada.
d) A convicção de que o homem está
desamparado e é impotente para mudar o seu destino individual.
e) A ideia de que toda pessoa tem uma
potencial a realizar, desde quando nasce, mas é livre para transformar ou não
essa possibilidade em realidade.
7. (Ufsj 2011) Para Sartre, “o Homem é
livre, o Homem é liberdade”. Com relação a tal princípio, é CORRETO afirmar que
o homem é:
a) “a expressão de que tudo é permitido
por meio da liberdade e que provém da existência de Deus”.
b) “um animal político no sentido
aristotélico e por isso necessita viver a liberdade política em
comunidade”.
c) “um ser que depende da liberdade
divina e necessita que o futuro esteja inscrito no céu”.
d) “condenado a ser livre, uma vez que
foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz”.
8. (Ufu 2011) Jean-Paul Sartre (1905 –
1980) encontrou um motivo de reflexão sobre a liberdade na obra de Dostoiévski
Os irmãos Karamazov: “se Deus não existe, tudo é permitido”. A partir daí teceu
considerações sobre esse tema e algumas consequências que dele podem ser
derivadas.
[...] tudo é permitido se Deus não
existe e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele
próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra
desculpas. [...] Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo
que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si
mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é
responsável por tudo o que faz.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é
um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9 (coleção “Os
Pensadores”).
Com base em seus conhecimentos sobre a
filosofia existencialista de Sartre e nas informações acima, assinale a
alternativa correta.
a) Porque entende que somos livres,
Sartre defendeu uma filosofia não engajada, isto é, uma filosofia que não deve
se importar com os acontecimentos sociais e políticos de seu tempo.
b) Para Sartre, a angústia decorre da
falta de fé em Deus e não do fato de sermos absolutamente livres ou como ele
afirma “o homem está condenado a ser livre”.
c) As ações humanas são o reflexo do
equilíbrio entre o livre-arbítrio e os planos que Deus estabelece para cada
pessoa, consistindo nisto a verdadeira liberdade.
d) Para Sartre, as ações das pessoas
dependem somente das escolhas e dos projetos que cada um faz livremente durante
a vida e não da suposição da existência e, portanto, das ordens de Deus.
9. (Uem 2011) A fenomenologia é um
método e uma filosofia que surge no final do século XIX, com Franz Brentano,
tendo como um dos principais representantes o filósofo Edmund Husserl. Sobre a
fenomenologia, assinale o que for correto.
01) A fenomenologia de Edmund Husserl
procura superar as teorias do conhecimento empirista e idealista, como também o
dualismo entre o sujeito e o objeto.
02) Para a fenomenologia, a consciência
é sempre consciência de alguma coisa; portanto, não há uma realidade pura,
isolada do homem, mas a realidade enquanto ser percebido.
04) O filósofo alemão Martin Heidegger,
pertencente à escola fenomenológica, resgata um conceito de verdade
desenvolvido pelos gregos arcaicos: o conceito de alétheia, que significa o não
oculto, aquilo que se mostra ou se desvela.
08) O filósofo francês Maurice
Merleau-Ponty defende uma concepção dualista para a matéria e o espírito. De um
lado, estão os objetos e o corpo, de outro, o sujeito e a consciência.
16) A gestalt, corrente da Psicologia
que se desenvolveu no começo do século XX, ao reconhecer a influência da
fenomenologia, opõe-se à psicologia de tendência positivista.
10. (Uem 2010) A fenomenologia é um dos
fundamentos da Filosofia de Maurice Merleau-Ponty. No âmbito da escola da
fenomenologia, ele contesta princípios basilares da Psicologia clássica, de
cunho mecanicista-racionalista.
Com base na afirmação acima, assinale o
que for correto.
01) A sensação é concebida, por
Merleau-Ponty, pelos efeitos que os estímulos externos dos objetos exercem
sobre os sentidos. O campo visual, por exemplo, é concebido como um mosaico de
sensações despertadas pelos estímulos do objeto sobre a retina.
02) Para Merleau-Ponty, a percepção é o
conhecimento sensorial de formas ou de totalidades organizadas e dotadas de
sentido.
04) Conforme um dos princípios da
fenomenologia de Edmund Husserl, a consciência, para Merleau-Ponty, não exerce
nenhuma atividade na produção de conhecimentos científicos.
08) Para Merleau-Ponty, a consciência
de si é o resultado de um esforço intelectual de conhecimento e não depende da
facticidade de nosso engajamento.
16) Para Merleau-Ponty, imanência e
transcendência são conceitos antitéticos que se comunicam, dada a configuração
de nosso corpo no mundo.
11. (Unicentro 2010) Qual o postulado
básico da fenomenologia?
a) A fenomenologia afirma que o
conhecimento não passa de uma interpretação da realidade, isto é, de uma
atribuição de sentidos determinada por uma escala ontológica de valores,
constituindo-se, portanto, numa metafísica dos costumes.
b) Em nome da verdade subjetiva, a
fenomenologia recusa o projeto da filosofia moderna, recusando o pensamento
analítico. Seu postulado básico afirma que o real deixa de ser racional.
c) A fenomenologia procede por
decomposição, enumeração e categorização dos objetos, fragmentando-os. Seu
postulado básico é estabelecer a dicotomia entre razão e experiência.
d) A fenomenologia pretende realizar a
superação da dicotomia razão-experiência no processo do conhecimento, afirmando
que toda consciência é intencional, ou seja, o objeto só existe para um sujeito
que lhe dá significado.
e) O postulado básico da fenomenologia
é a metafísica fenomenológica, isto é, voltada para o reconhecimento do ser em
si dos fenômenos, portanto, vinculada a uma noção de ser abstrata e a uma
consciência transcendental.
12. (Uem 2010) A filosofia de método
fenomenológico foi criada na Alemanha pelo matemático e filósofo Edmund
Husserl. A fenomenologia como teoria do conhecimento contesta tanto o empirismo
quanto o idealismo. Para a fenomenologia, o empirismo conduz ao ceticismo, e o
idealismo reduz o conhecimento a uma atividade puramente psicológica. Sobre a
fenomenologia, assinale o que for correto.
01) Para a fenomenologia, só podemos
alcançar a verdade reproduzindo, pelas experiências realizadas nos
laboratórios, os fenômenos que observamos na natureza.
02) Edmund Husserl buscou nos Cursos de
filosofia positiva, de August Comte, os princípios que irão fundamentar um
método seguro para alcançar a verdade científica.
04) Da mesma maneira que Platão, a
fenomenologia considera que o mundo sensível apresenta-se sob o engano da
aparência. A verdade deve ser procurada no mundo inteligível das ideias.
08) A fenomenologia considera que a
consciência é intencionalidade, ou seja, a consciência é sempre consciência de
alguma coisa. Por isso, a fenomenologia não busca explicar a consciência, mas
descrevê-la no ato do conhecimento. É a partir da intencionalidade da
consciência que devemos entender como se produz o conhecimento.
16) O filósofo francês Jean-Paul Sartre
encontrou na fenomenologia os fundamentos para elaborar a filosofia
existencialista e sua concepção de liberdade.
13. (Unb 2010) Entramos no quarto.
Encurvada em semicírculo sobre o leito, outra criatura que não a minha avó, uma
espécie de animal que se tivesse disfarçado com os seus cabelos e deitado sob
os seus lençóis, arquejava, gemia, sacudia as cobertas com as suas convulsões.
As pálpebras estavam fechadas, e era porque fechavam mal, antes que porque se
abrissem, que deixavam ver um canto da pupila, velado, remeloso, refletindo a
obscuridade de uma visão orgânica e de um sofrimento interno.
Quando meus lábios a tocaram, as mãos
de minha avó agitaram-se, ela foi percorrida inteira por um longo frêmito, ou
reflexo, ou porque certas afeições possuam a sua hiperestesia, que 2reconhece,
através do véu da inconsciência, aquilo que elas quase não têm necessidade dos
sentidos para querer. Súbito, minha avó ergueu-se a meio, fez um esforço
violento, como alguém que defende a própria vida. Françoise não pôde resistir, ao
vê-lo, e rompeu em soluços. Lembrando-me do que o médico havia dito, quis
fazê-la sair do quarto. Nesse momento, minha avó abriu os olhos. Precipitei-me
sobre Françoise para lhe ocultar o pranto, enquanto meus pais falassem à
enferma. O ruído do oxigênio calara-se, o médico afastou-se do leito. Minha avó
estava morta.
A vida, retirando-se, acabava de
carregar as desilusões da vida. Um sorriso parecia pousado nos lábios de minha
avó. Sobre aquele leito fúnebre, a morte, como o escultor da Idade Média, tinha-a
deitado sob a aparência de menina e moça.
Marcel Proust. Em busca do tempo
perdido: o caminho de Guermantes. vol. 3, 3ª ed. rev. Trad. Mario Quintana. São
Paulo: Globo, 2006, p. 376-7 (com adaptações).
Para Sartre, os seres dividem-se em
seres-em-si e seres-parasi. Os seres-em-si não possuem, segundo esse filósofo,
consciência, ao passo que os seres-para-si são dotados de uma consciência que
lhes possibilita constituírem-se sempre como projeto, pelo qual dirigem seu
presente a partir de sua liberdade. Com base na divisão sartreana entre
seres-em-si e seres-para-si e suas relações com a temporalidade, a vida e a
morte, verifica-se, na passagem do texto de Proust apresentada, que
a) a personagem acamada, a despeito de
ser, quando ainda viva, biologicamente um ser humano, não é mais um ser-para-si
na situação narrada.
b) a transição do ser-para-si ao
ser-em-si só ocorre, efetivamente, com a morte biológica da personagem acamada,
uma vez que a temporalidade do ser-em-si é a de um eterno presente.
c) a noção de vida e a de morte que
perpassam a descrição do estado da personagem acamada ocupam, respectivamente,
os lugares semânticos de ser-para-si e ser-em-si.
d) a proposição de Sartre de que “o ser
humano não pode não ser livre” estabelece uma relação de subordinação entre sua
concepção do que é um ser humano e a concepção biológica desse conceito.
14. (Ufu 2008) Considere o texto a
seguir.
Dostoiévski escreveu: “Se Deus não
existisse, tudo seria permitido”. Eis o ponto de partida do existencialismo. De
fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está
desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se
agarrar. Para começar, não encontra desculpas.
SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é
um humanismo. Trad. De Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p.
9.
Tomando o texto acima como referência,
marque a alternativa correta.
a) Nesse texto, Sartre quer mostrar que
sua teoria da liberdade pressupõe que o homem é sempre responsável pelas
escolhas que faz e que nenhuma desculpa deve ser usada para justificar qualquer
ato.
b) O existencialismo é uma doutrina que
propõe a adoção de certos valores como liberdade e angústia. Para o
existencialismo, a liberdade significa a total recusa da
responsabilidade.
c) Defender que “tudo é permitido”
significa que o homem não deve assumir o que faz, pois todos os homens são
essencialmente determinados por forças sociais.
d) Para Sartre, a expressão “tudo é
permitido” significa que o homem livre nunca deve considerar os outros e pode
fazer tudo o que quiser, sem assumir qualquer responsabilidade.
15. (Ufsj 2007) Leia o trecho
abaixo.
“O encontro com outrem é imediatamente
minha responsabilidade por ele. A responsabilidade pelo próximo é, sem dúvida,
o nome grave do que se chama amor do próximo, amor sem Eros, caridade, amor em
que o momento ético domina o momento passional, amor sem concupiscência”.
(Emmanuel Lévinas, Entre Nós, p. 143,
Petrópolis: Vozes, 2005).
Para o autor, o amor ao próximo
refere-se
a) à minha responsabilidade pelo meu
próximo, independentemente de uma escolha de minha vontade.
b) tão somente ao mandamento religioso.
c) à ideia de que a consciência ética é
consciência apenas de si.
d) à ideia de que o amor ético é um
momento passional.
16. (Ufsj 2012) Sobre a interferência
de Jean-Paul Sartre na filosofia do século XX, é CORRETO afirmar que ele
a) reconhece a importância de Diderot,
Voltaire e Kant e repercute a interferência positiva destes na noção de que
cada homem é um exemplo particular no universo.
b) faz a inversão da noção
essencialista ao apregoar que o Homem primeiramente existe, se descobre, surge
no mundo e só após isso se define. Assim, não há natureza humana, pois não há
Deus para concebê-la.
c) inaugura uma nova ordem
político-social, segundo a qual o Homem nada mais é do que um projeto que se
lança numa natureza essencialmente humana.
d) diz que ser ateu é mais coerente
apesar de reconhecer no Homem uma virtu que o filia, definitivamente, a uma
consciência a priori infinita
Gabarito:
1. a) consciência de si e angústia
humana.
2. b) mostrar o significado ético do existencialismo.
3. b) “Penso, logo
existo” deve ser o ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade
faz com que o Homem não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira
dignidade. A descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do
outro, implicando uma intersubjetividade.
4. d) consequência da
responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade,
sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por
extensão.
5. 01 - 02 - 08
6. c) A ideia de que a existência
precede a essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a
nada.
7. d) “condenado a ser livre, uma
vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz”.
8. d) Para Sartre, as
ações das pessoas dependem somente das escolhas e dos projetos que cada um faz
livremente durante a vida e não da suposição da existência e, portanto, das
ordens de Deus.
9. 01 - 02 - 04 - 16
10. 02 - 16
11. d) A fenomenologia
pretende realizar a superação da dicotomia razão-experiência no processo do
conhecimento, afirmando que toda consciência é intencional, ou seja, o objeto
só existe para um sujeito que lhe dá significado.
12. 08 -16
13. a) a personagem acamada, a despeito
de ser, quando ainda viva, biologicamente um ser humano, não é mais um
ser-para-si na situação narrada.
14. a) Nesse texto,
Sartre quer mostrar que sua teoria da liberdade pressupõe que o homem é sempre
responsável pelas escolhas que faz e que nenhuma desculpa deve ser usada para
justificar qualquer ato.
15. a) à minha responsabilidade pelo
meu próximo, independentemente de uma escolha de minha vontade.
16. b) faz a inversão da noção
essencialista ao apregoar que o Homem primeiramente existe, se descobre, surge
no mundo e só após isso se define. Assim, não há natureza humana, pois não há
Deus para concebê-la

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