Olá meus queridos! Tudo em paz com vocês?
Vamos continuar resolvendo questões para o ENEM.
Como se trata de mesma àrea vem também algumas questões de Sociologia.
resolveremos uma média de 20 questões Ok.?
Questão 01 (2009.1)
O artesanato traz as marcas de cada cultura e, desse modo, atesta a ligação do homem com o meio social em que vive. Os artefatos são produzidos manualmente e costumam revelar uma integração entre homem e meio ambiente, identificável no tipo de matéria-prima utilizada.
Pela matéria-prima (o barro) utilizada e pelos tipos humanos representados, em qual região do Brasil o artefato acima foi produzido?
A) Sul.
B) Norte.
C) Sudeste.
D) Nordeste.
E) Centro-Oeste.
Questão 02 (2009.1)
Quatro olhos, quatro mãos e duas cabeças formam a dupla de grafiteiros “Os gemeos”. Eles cresceram pintando muros do bairro Cambuci, em São Paulo, e agora têm suas obras expostas na conceituada Deitch Gallery, em Nova York, prova de que o grafite feito no Brasil é apreciado por outras culturas. Muitos lugares abandonados e sem manutenção pelas prefeituras das cidades tornam-se mais agradáveis e humanos com os grafites pintados nos muros. Atualmente, instituições públicas educativas recorrem ao grafite como forma de expressão artística, o que propicia a inclusão social de adolescentes carentes, demonstrando que o grafite é considerado uma categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da cultura e pela sociedade local e internacional.
No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que:
A) grafite é o mesmo que pichação e suja a cidade, sendo diferente da obra dos artistas.
B) a população das grandes metrópoles depara-se com muitos problemas sociais, como os grafites e as pichações.
C) atualmente, a arte não pode ser usada para inclusão social, ao contrário do grafite.
D) os grafiteiros podem conseguir projeção internacional, demonstrando que a arte do grafite não tem fronteiras culturais.
E) lugares abandonados e sem manutenção tornam-se ainda mais desagradáveis com a aplicação do grafite.
Questão 03 (2009.1)Uma parcela importante da água utilizada no Brasil destina-se ao consumo humano. Hábitos comuns referentes ao uso da água para o consumo humano incluem: tomar banhos demorados; deixar as torneiras abertas ao escovar os dentes ou ao lavar a louça; usar a mangueira para regar o jardim; lavar a casa e o carro.
Caminho das águas, conhecimento, uso e gestão: caderno do professor 1. Rio de Janeiro, 2006 - adaptado)
A repetição desses hábitos diários pode contribuir para:
A) o aumento da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.
B) a manutenção da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.
C) a diminuição da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.
D) o aumento da disponibilidade de água para a região onde você mora e a diminuição do custo da água.
E) a diminuição da disponibilidade de água para a região onde você mora e o aumento do custo da água.
Questão 04 (2009.1)
O índio do Xingu, que ainda acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma partida de futebol que acontece em Barcelona ou a um show dos Rolling Stones na praia de Copacabana. Não obstante, não há que se iludir: o índio não vive na mesma realidade em que um morador do Harlem ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as relações dessas diferentes pessoas com a realidade do mundo moderno; isso porque o homem é um ser cultural, que se apoia nos valores da sua comunidade, que,
Ao comparar essas diferentes sociedades em seu contexto histórico, verifica-se que:
CADERNO FILOSOFIA - SOCIOLOGIA
A) pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma realidade cultural.
B) o índio assiste ao futebol e ao show, mas não é capaz de entendêIos, porque não pertencem à sua cultura.
C) pessoas com culturas, valores e relações diversas têm, hoje em dia, acesso às mesmas informações.
D) os moradores do Harlem e de Hong Kong, devido à riqueza de sua História, têm uma visão mais aprimorada da realidade.
E) a crença em Tupã revela um povo atrasado, enquanto os moradores do Harlem e de Hong Kong, mais ricos, vivem de acordo com o presente.
Questão 05 (2009.1)
A política implica o envolvimento da comunidade cívica na definição do interesse público. Vale dizer, portanto, que o cenário original da política, no lugar de uma relação vertical e intransponível entre soberanos e súditos na qual a força e a capacidade de impor o medo exercem papel fundamental, sustenta-se em um experimento horizontal. Igualdade política, acesso pleno ao uso da palavra e ausência de medo constituem as suas cláusulas pétreas.
A organização da sociedade no espaço é um processo histórico-geográfico, articulado ao desenvolvimento das técnicas, à utilização dos recursos naturais e à produção de objetos industrializados. Política é, portanto, uma organização dinâmica e complexa, possível apenas pela existência de determinados conjuntos de leis e regras, que regulam a vida em sociedade. Nesse contexto, a participação coletiva é:
A) necessária para que prevaleça a autonomia social.
B) imprescindível para uma sociedade livre de conflitos.
C) decisiva para tornar a cidade atraente para os investimentos.
D) indispensável para a construção de uma imagem de cidade ideal.
E) indissociável dos avanços técnicos que proporcionam aumento na oferta de empregos.
Questão 06 (2009.1)
O Cafundó é um bairro rural situado no município de Salto de Pirapora, a 150 km de São Paulo. Sua população, predominantemente negra, divide-se em duas parentelas: a dos Almeida Caetano e a dos Pires Pedroso. Cerca de oitenta pessoas vivem no bairro. Dessas, apenas nove detêm o título de proprietários legais dos 7,75 alqueires de terra que constituem a extensão do Cafundó, que foram doados a dois escravos, ancestrais de seus habitantes atuais, pelo antigo senhor e fazendeiro, pouco antes da Abolição, em 1888. Nessas terras, seus moradores plantam milho, feijão e mandioca e criam galinhas e porcos. Tudo em pequena escala. Sua língua materna é o português, uma variação regional que, sob muitos aspectos, poderia ser identificada como dialeto caipira. Usam um léxico de origem banto, quimbundo principalmente, cujo papel social é, sobretudo, de representálos como africanos no Brasil.
Acesso em: 6 abr. 2009 - adaptado)
O bairro de Cafundó integra o patrimônio cultural do Brasil porque:
A) possui terras herdadas de famílias antigas da região.
B) preservou o modo de falar de origem banto e quimbundo.
C) tem origem no período anterior à abolição da escravatura.
D) pertence a uma comunidade rural do interior do estado de São Paulo.
E) possui moradores que são africanos do Brasil e perderam o laço com sua origem.
Questão 07 (2009.1)
O intercâmbio de ideias, informações e culturas, através dos meios de comunicação, imprimem mudanças profundas no espaço geográfico e na construção da vida social, na medida em que transformam os padrões culturais e os sistemas de consumo e de produção, podendo ser responsáveis pelo desenvolvimento de uma região.
Muitos meios de comunicação, frutos de experiências e da evolução científica acumuladas, foram inventados ou aperfeiçoados durante o século XX e provocaram mudanças radicais nos modos de vida, como por exemplo,
A) a diferenciação regional da identidade social por meio de hábitos de consumo.
B) o maior fortalecimento de informações, hábitos e técnicas locais.
C) a universalização do acesso a computadores e a Internet em todos os países.
D) a melhor distribuição de renda entre os países do sul favorecendo o acesso a produtos originários da Europa.
E) a criação de novas referências culturais para a identidade social por meio da disseminação das redes de fastfood.
CADERNO FILOSOFIA - SOCIOLOGIA
Questão 08 (2009.2)
Como se assistisse à demonstração de um espetáculo mágico, ia revendo aquele ambiente tão característico de família, com seus pesados móveis de vinhático ou de jacarandá, de qualidade antiga, e que denunciavam um passado ilustre, gerações de Meneses talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma espécie de desordem, de relaxamento, abastardava aquelas qualidades primaciais. Mesmo assim era fácil perceber o que haviam sido, esses nobres da roça, com seus cristais que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semiempoeiradas que atestavam o esplendor esvanecido, seus marfins e suas opalinas – ah, respirava-se ali conforto, não havia dúvida, mas era apenas uma sobrevivência de coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia desagregando, que um mal oculto o roía, como um tumor latente em suas entranhas.
O mundo narrado nesse trecho do romance de Lúcio Cardoso, acerca da vida dos Meneses, família da aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta não apenas a história da decadência dessa família, mas é, ainda, a representação literária de uma fase de desagregação política, social e econômica do país. O recurso expressivo que formula literariamente essa desagregação histórica é o de descrever a casa dos Meneses como:
A) ambiente de pobreza e privação, que carece de conforto mínimo para a sobrevivência da família.
B) mundo mágico, capaz de recuperar o encantamento perdido durante o período de decadência da aristocracia rural mineira.
C) cena familiar, na qual o calor humano dos habitantes da casa ocupa o primeiro plano, compensando a frieza e austeridade dos objetos antigos.
D) símbolo de um passado ilustre que, apesar de superado, ainda resiste à sua total dissolu-ção graças ao cuidado e asseio que a família dispensa à conservação da casa.
E) espaço arruinado, onde os objetos perderam seu esplendor e sobre os quais a vida repousa como lembrança de um passado que está em vias de desaparecer completamente.
Questão 09 (2009.2)
Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários. Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direi-tos sociais e trabalhistas.
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles:
A) negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho.
B) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e car-voarias.
C) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados.
D) encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos trabalhadores.
E) fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores.
Questão 10 (2009.2)
A mais profunda objeção que se faz à ideia da criação de uma cidade, como Brasília, é que o seu desenvolvimento não poderá jamais ser natural. É uma objeção muito séria, pois provém de uma concepção de vida fundamental: a de que a atividade social e cultural não pode ser uma construção. Esquecem-se, porém, aqueles que fazem tal crítica, que o Brasil, como praticamente toda a América, é criação do homem ocidental.
As ideias apontadas no texto estão em oposição, porque:
A) a cultura dos povos é reduzida a exemplos esquemáticos que não encontram respaldo na história do Brasil ou da América.
B) as cidades, na primeira afirmação, têm um papel mais fraco na vida social, enquanto a América é mostrada como um exemplo a ser evitado.
C) a objeção inicial, de que as cidades não podem ser inventadas, é negada logo em seguida pelo exemplo utópico da colonização da América.
D) a concepção fundamental da primeira afirmação defende a construção de cidades e a segunda mostra, historicamente, que essa estratégia acarretou sérios problemas.
E) a primeira entende que as cidades devem ser organismos vivos, que nascem de forma espontânea, e a segunda mostra que há exemplos históricos que demonstram o contrário.
Questão 11 (2009.3)
A mostra Largo do Paissandu – Onde o Circo se Encontra reúne tudo o que de mais sagrado ocorreu em quase dois séculos de picadeiro brasileiro.
Foi um trabalho que teve início há pouco mais de dez anos, graças à iniciativa da ex-acrobata e atual pesquisadora da arte circense, Verônica Tamaoki, e cujo incentivo tem sido fundamental para preservar a memória do circo, tão impor-tante quanto relegada pelos poderes públicos.
Da chegada das primeiras famílias circenses europeias, em 1831, que iniciaram um processo de mestiçagem com os artistas locais e nossa cultura popular, aos figurinos e registros fotográficos de artistas que se consagraram sob as lonas, como o palhaço Piolin, o visitante pode ter uma ideia muito clara da importância que o circo, especialmente o de origem familiar, já teve no país.
A mostra Largo do Paissandu – Onde o Circo se Encontra ressalta a importância que o circo já teve no passado e demonstra que:
A) a transmissão oral da tradição circense, passada de família a família, apesar de historicamente importante, impede que essa memória seja devidamente preservada.
B) a preservação da memória do circo no Brasil independe da contribuição das famílias que participaram de sua criação no país.
C) a cultura popular e a arte circense são manifestações artísticas que apresentam origens distintas uma da outra.
D) o patrimônio histórico do circo é atualmente irrelevante para a preservação da cultura popular brasileira.
E) as famílias circenses europeias, juntamente com os artistas e o ambiente de nossa cultura popular, foram responsáveis pelo surgimento do circo no Brasil.
Questão 12 (2009.3)
Os ex escravos abandonam as fazendas em que labutavam, ganham as estradas à procura de terrenos baldios em que pudessem acampar, para viverem livres como se estivessem nos quilombos, plantando milho e mandioca para comer. Caíram, então, em tal condição de miserabilidade que a população negra se reduziu substancialmente. Menos pela supressão da importação anual de novas massas de escravos para repor o estoque, porque essas já vinham diminuindo há décadas. Muito mais pela terrível miséria a que foram atirados. Não podiam estar em lugar algum, porque, cada vez que acampavam, os fazendeiros vizinhos se organizavam e convocavam forças policiais para expulsá-los.
Comparando-se a linguagem do quadro acima, de Pedro Américo, A Libertação dos Escravos, com o texto de Darcy Ribeiro, percebe-se que:
A) a apresentação do tema, no quadro, evoca elementos típicos da realidade nacional, ao passo que o texto aborda o tema a partir de uma perspectiva europeia.
B) a abordagem do tema no quadro é realista, ao passo que a linguagem utilizada no texto apresenta o tema de forma idealizada.
C) a abolição é apresentada no quadro em atmosfera redentora, ao passo que, no texto, a abolição é problematizada historicamente.
D) os ex-escravos são apresentados no quadro como homens livres, em condição de igualdade com os brancos, ao passo que o texto evidencia a condição miserável dos escravos libertos.
E) a libertação dos escravos é celebrada pelo pintor e lamentada pelo autor do texto.
Questão 13 (2009.3)
Em 1697, publicou-se, em Lisboa, “A arte da língua de Angola”, a mais antiga gramática de uma língua banto, escrita na Bahia, para uso dos jesuítas, com o objetivo de facilitar a doutrinação de negros angolanos. Os aportes bantos ou “bantuismos”, palavras africanas que se incorporaram à língua portuguesa no Brasil, estão associados ao regime da escravidão (senzala, mucama, banguê, quilombo). A maioria dessas palavras está completamente integrada ao sistema linguístico do português brasileiro, formando derivados da língua com base na raiz banto (esmolambado, dengoso, sambista, xingamento, mangação, molequeira, caçulinha, quilombola).
Dado o fato histórico-linguístico de incorporação de “bantuismos” na língua portuguesa, conclui-se que:
A) o idioma dos escravos tinha prestígio social, a ponto de merecer um estudo gramatical no século XVII.
B) a língua é um fenômeno orgânico e histórico cuja dinâmica impossibilita seu controle.
C) os grupos dominantes recusam a cultura de setores menos favorecidos da sociedade.
D) os vocábulos portugueses derivados das línguas banto evidenciam a ocorrência de uma ruptura entre essas línguas.
E) os jesuítas foram os responsáveis pela difu-são da língua banto no Brasil.
Questão 14 (2010.1)
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu Tantas vezes?
Em que casas da lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre que triunfaram os césares?
Partindo das reflexões de um trabalhador que Le um livro de historia o leitor censura a memória construída sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que:
A) os agentes históricos de uma determinada sociedade deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória?
B) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes que das civilizações e que se desenvolveram ao longo dos tempos.
C) os grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos governantes das sociedades que os construíram.
D) os trabalhadores consideram que a História é uma Ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.
E) as civilizações citadas no texto embora muito importantes permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas.
Questão 15 (2010.1)
As ruínas do povoado de Canudos, no sertão norte da Bahia além de significativas para a identidade cultural dessa região são uteis as investigações sobre a guerra de Canudos e o modo de vida dos antigos revoltosos.
Essas ruínas foram reconhecidas como patrimônio cultural material pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) porque reúnem um conjunto de:
A) objetos arqueológicos e paisagísticos.
B) acervos museológicos e paisagísticos.
C) núcleos urbanos e etnográficos.
D) praticas e representações de uma sociedade.
E) expressões e técnicas de sociedade extinta.
Questão 16 (2010.1)
Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na Amé-rica Latina, a do Paraguai.
A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979)
O imperialismo inglês, “destruindo o Paraguai, mantém o status quo na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre”. Essa teoria conspirató-ria vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão.
Uma leitura dessas narrativas divergentes de-monstra que ambas estão refletindo sobre:
A) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.
B) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa guerra.
C) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha.
D) a dificuldade de elaborar explicações convin-centes sobre os motivos dessa Guerra.
E) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito.
Questão 17 (2010.1)
O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercí-cios de agilidade e destreza corporal, conheci-dos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens.
Pena: Prisão de dois a seis meses.
O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava:
A) a manutenção de parte da legislação do Im-pério com vistas ao controle da criminalidade urbana.
B) a defesa do retorno do cativeiro e escravidão pelos primeiros governos do período republica-no.
C) o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre progresso e civilização.
D) a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos ao passado de escravidão.
E) o poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior, discri-minada e segregada.
Questão 18 (2010.1)
A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respei-to. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
Nessa definição o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da historia política?
A) A distribuição equilibrada do poder.
B) O impedimento da participação popular.
C) o controle das decisões por uma minoria.
D) a valorização das opiniões mais competen-tes.
E) A sistematização dos processos decisórios.
Questão 19 (2010.1)
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. SP: Martin Claret, 09)
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexões sobre a monarquia e a função governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na:
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de trans-gressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos ser-vos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
Questão 20 (2010.1)
A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo.
(FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 76. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 99)
O filosofo Michel Foucault sec.(XX) inova ao pensar a politica e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é:
A) combater ações violentas na guerra entre as nações.
B) coagir e servir para refrear a agressividade humana.
C) criar limites
1-D
2-D
3-E
4-C
5-A
6-B
7-E
8-E
9-D
10-E
11-E
12-C
13-B
14-C
15-A
16-D
17-D
18-C
19-E
20-E
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